Bandar Abdulaziz foi encontrado morto no hotel Landmark - a 15 de Fevereiro - com marcas de agressão, violação e estragulamento, avança a edição online da BBC.
O juíz do caso declarou o príncipe Saud bin Abdulaziz bin Nasir al Saud como culpado da morte do seu empregado, de quem abusava e a quem agredia por satisfação pessoal.
Durante o julgamento, o príncipe admitiu ter matado o empregado, mas sem intenção de cometer o homicídio.
No entanto, imagens das câmeras de segurança do hotel mostram o príncipe a agredir sem razão aparente o funcionário de 34 anos, sem que este se tente defender.
A defesa de al Saud tentou infrutiferamente provar que o arguido não é homossexual. Teoria que caiu por terra com os depoimentos das testemunhas que descreveram o principe e a sua vítima como um casal gay, mas também devido a fotografias do empregado existentes no telemóvel do principe.
Até o último momento, a defesa tentou impedir que certos detalhes do caso não fossem mencionados em tribunal porque na Arábia Saudita a homossexualidade é punida com pena de morte.
O príncipe - cuja mãe era uma dos 50 filhos do falecido Rei Saud - pagava para que a vítima viajasse com ele pelo mundo, hospedando-se em hotéis de luxo, fazendo compras, jantando nos restaurantes mais chiques e frequentando as discotecas da moda.
O professor Gregory Gause, especialista em Arábia Saudita da Universidade de Vermont atestou que «a homossexualidade é considerada algo extremamente vergonhoso na Arábia Saudita e não há reconhecimento público da comunidade homossexual.
Seria esse príncipe um tipo de aladdin gay ? o.O